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Entendendo a sua conta de energia

Você já sabe sobre como é feito o planejamento e o monitoramento do sistemao que é um inversor e um medidor bidirecional e como funcionam os painéis e os cabos solares, chegou a hora de entender melhor o que é cobrado na sua conta de energia e como observar algumas informações importantes.

Para entender como é composta a tarifa de energia que você paga todo mês, é preciso conhecer melhor como funciona o sistema nacional de energia e como cada parte contribui para a formação da tarifa de energia. De forma simples, a gente pode separar o sistema de energia em três etapas básicas: a geração da energia, a transmissão dessa energia para as cidades e, por último, a distribuição dessa energia nas unidades consumidoras.

A geração da energia no Brasil é quase toda por meio de hidrelétricas que demandam um valor alto para serem implementadas e para manutenção da geração; dessa forma, acabam tendo um percentual do valor da conta para remunerar essa parte do processo. Após a energia ser gerada, ela precisa ser transmitida para os centros de distribuição e esse processo também precisa ser remunerado devido ao investimento alto de infraestrutura e manutenção das linhas de transmissão. Por último, tem-se a distribuição dessa energia que precisa manter as unidades abastecidas, fornecer iluminação pública e garantir que o sistema se mantenha ativo de forma segura e com constante manutenção.

O valor de tarifa varia entre os estados devido às particularidades de cada região bem como as diferentes cargas tributárias e tipos de consumidor. Antigamente existia no Brasil uma tarifa única de energia para todo o país como medida para conter a inflação galopante do século passado. Isso acabava criando inadimplência entre as distribuidoras e os processos anteriores devido ao fato de uma tarifa única nacional ignorar as particularidades regionais, como a falta de estrutura e baixa qualidade das distribuidoras. Desde 1993, as tarifas são diferenciadas por região e estados, mas somente em 1995 que começou a existir a tarifa com equilíbrio econômico-financeiro. Por isso, cada concessionária possui percentuais diferenciados e valores multiplicadores diferentes. No caso da CEB (Distrito Federal), utiliza-se a seguinte forma de construir a tarifa:

E mesmo quando o consumidor não utiliza a energia em um mês, devido a alguma viagem por exemplo, existe uma cobrança mínima (referente ao consumo mínimo, em kWh) da distribuidora chamada custo de disponibilidade, que é cobrado dependendo do perfil do consumidor. Caso ele seja monofásico (ligado somente a uma fase por onde transita a energia e um neutro que fecha o circuito), tem-se o consumo mínimo de 30 kWh; caso seja bifásico (duas fases e um neutro), o consumo mínimo é de 50 kWh; e caso seja trifásico (3 fases e um neutro), é de 100 kWh .

Sistemas monofásico, bifásico e trifásico

Sabendo que essas etapas do sistema de energia são remuneradas de formas diferentes, que todos consumidores pagam por isso, as tarifas variam entre estados. Sem falar das bandeiras tarifárias que surgem conforme os aumentos de custo de produção em épocas de estiagem em regiões produtoras de energia vinda de hidrelétricas.

Sabemos que pode parecer uma infinidade de coisas para olhar e interpretar, por isso as concessionárias colocam essas informações de forma clara e o mais explicada possível nas contas de energia. Usaremos nesse texto o padrão da CEB, mas os itens não costumam variar entre concessionárias, apenas sendo alterada a ordem em que são colocadas na conta (layout).

Entendendo a sua conta de energia

Vamos começar explicando a primeira parte da conta, o seu código (1) é importante para que a CEB saiba exatamente com qual unidade consumidora ela está falando, tenha sempre em mãos esse número para a identificação. No espaço em branco (2) estão seus dados cadastrais como nome do titular da conta e endereço. A conta é referente a algum mês específico e esse mês referência fica sinalizado como “conta mês” (3). Ao lado temos a data de vencimento da conta (4), o consumo de energia em kWh do período considerado (5) e, por último, o total a pagar nesse mês (6).

As datas de leitura variam ao longo dos meses (7), por isso que alguns meses elas são executadas com 28 ou 32 dias por exemplo. Dessa forma, a concessionária coloca as datas da última e atual leitura, a data da apresentação da conta de energia e qual é a data provável da medição do mês subsequente. Além disso, ao lado das informações de data se encontram os dados da unidade consumidora (8), com a descrição do CPF/CNPJ do titular da conta, a classificação (residencial, rural, industrial, comercial etc), tipo de ligação (trifásica, bifásica ou monofásica) e o número do medidor da unidade consumidora.

Logo abaixo, temos as informações específicas sobre o consumo (9) de quanto foi a leitura do mês anterior e a do mês atual, número de dias entre as medições e outros dados técnicos. Caso você tenha um sistema solar instalado em sua residência ou empresa, aparecerá mais uma coluna no (9) referente à energia injetada na rede pelo seu sistema. Ao lado (10), temos o histórico de consumo da unidade nos últimos 12 meses e a média anual do consumo dela.

Para a elaboração da proposta de energia solar fotovoltaica, os dados mais importantes dessa primeira etapa da conta são os dados de consumo do mês, histórico dos últimos 12 meses e sua média, a classificação do cliente e o tipo de ligação da unidade.

No meio da conta temos a descrição da conta (11), no qual é declarada de forma clara como foi a composição do valor da conta, com informações a respeito de tarifas, bandeiras adicionais e consumo multiplicado às tarifas. Logo abaixo, temos mensagens importantes (12) onde estarão informações que precisam ser comunicadas ao consumidor, como por exemplo, reajustes ou descontos. Fique bastante atento(a) a respeito desses dois espaços, eles ajudam a entender como a tarifa é construída.

E a última parte da conta mostra a composição da tarifa de forma detalhada (13) e como é feita a divisão percentual para todas as etapas da geração e distribuição de energia. Dessa forma, conseguimos saber qual etapa acaba onerando mais o consumidor. Logo abaixo, temos a relação da tarifa com os impostos incidentes sobre a conta de energia (14), na qual todos os impostos estão descritos de forma separada e explicada. A concessionária também precisa informar a respeito da qualidade do sistema (15). As siglas informam a respeito de dados específicos, o tempo total em horas sem energia elétrica (DIC), número de vezes em que a energia não foi fornecida (FIC) e a duração máxima sem energia (DMIC) na unidade consumidora. Por último, temos o encargo do uso do sistema de distribuição (16), mostrando a informação dos encargos do setor elétrico, transmissão e distribuição. Os número (1), (3), (4), (6) se referem aos itens já citados anteriormente.

Agora já sabemos exatamente o que cada item da sua conta significa e você consegue perceber o quanto é caro manter sua conta alta! É possível economizar com soluções de eficiência energética, como por exemplo, a instalação do sistema solar fotovoltaico, que reduzirá sua conta para somente o custo de disponibilidade mínimo da sua concessionária. O que acha de economizar?

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